Quando decidi deixar minha carreira executiva em 2018 para me dedicar ao planejamento financeiro, muitos me olharam com desconfiança. “Você está trocando o certo pelo duvidoso”, diziam. Hoje, em 2025, olhando para trás, vejo que aquela decisão não poderia ter sido mais acertada.

A profissão de planejador financeiro pessoal se consolidou como uma das carreiras mais promissoras do Brasil, unindo algo raro no mercado de trabalho atual: propósito social, liberdade profissional e potencial de renda crescente. E não é difícil entender o porquê.

Um Brasil que precisa de orientação financeira

Outro dia, durante um café no centro financeiro de São Paulo, observei as pessoas ao meu redor. Executivos, comerciantes, estudantes – todos conectados em seus dispositivos, vidas aceleradas. Quantos deles dormem tranquilos quando o assunto é dinheiro? Poucos, muito poucos.

Os números da ANBIMA confirmam essa percepção: temos cerca de 59 milhões de brasileiros com algum tipo de investimento. Parece muito, até conhecermos outro dado: mais de 32 milhões têm dinheiro guardado, mas não investem. Ficam na poupança, perdendo para a inflação, enquanto sonhos como a casa própria, a faculdade dos filhos ou a aposentadoria tranquila parecem cada vez mais distantes.

O problema não é falta de informação – vivemos inundados por ela. São podcasts, vídeos, posts, livros… Mas informação sem contextualização gera ansiedade, não ação. É como dar um mapa detalhado para alguém sem ensinar a interpretá-lo.

É aí que entramos nós, planejadores financeiros. Não somos apenas técnicos em finanças – somos tradutores de um mundo complexo, guias em uma jornada cheia de bifurcações.

Além do produto financeiro

Em 2025, a diferença entre um consultor que vende produtos financeiros e um verdadeiro planejador nunca foi tão clara. E os brasileiros estão cada vez mais conscientes dessa distinção.

Durante anos, vi de perto como funcionava o sistema tradicional. Metas de vendas, produtos do mês, comissões atreladas a determinadas ofertas. Era como um médico que só pudesse receitar remédios de um único laboratório, independentemente do que o paciente realmente precisasse.

O planejamento financeiro nasce como antítese desse modelo. Aqui, começamos entendendo a pessoa – seus valores, seus medos, seus sonhos – para só depois falarmos de produtos e soluções. Em um país onde 51% da população vive sob alto estresse financeiro, essa abordagem não é luxo, é necessidade.

Uma profissão que transforma enquanto remunera

Há algumas semanas, recebi uma mensagem de um cliente que acompanho há três anos. Ele escreveu: “Hoje assinei a escritura da minha casa própria. Lembra quando achávamos que isso levaria uma década? Obrigado por me mostrar um caminho que eu não conseguia enxergar.”

Mensagens como essa são frequentes na vida de um planejador. E elas carregam algo que nenhum bônus corporativo consegue oferecer: a certeza de que seu trabalho está efetivamente transformando vidas.

E sim, falando em remuneração – esta é uma carreira financeiramente recompensadora. Com uma carteira bem estruturada de 30 a 50 famílias, é perfeitamente viável gerar uma renda mensal entre R$ 10 mil e R$ 25 mil. Tudo isso com uma estrutura leve, muitas vezes home-office, definindo seus próprios horários e, principalmente, escolhendo com quem quer trabalhar.

O poder da tecnologia a serviço do humano

Quando comecei no planejamento financeiro, muito do trabalho era manual e repetitivo. Consolidar extratos, categorizar despesas, projetar cenários – tudo isso consumia horas preciosas que poderiam ser dedicadas ao que realmente importa: a conversa com o cliente.

Plataformas como o Meu Vista, que já em 2020 revolucionavam o mercado, evoluíram ainda mais até 2025. Hoje, elas nos permitem automatizar o operacional para focar no relacional. A tecnologia coleta e organiza dados, enquanto nós, planejadores, nos concentramos em interpretar esses dados à luz da história única de cada cliente.

Mas a tecnologia não substitui o planejador – ela o potencializa. O software pode mostrar que um cliente gasta 30% da renda com alimentação, mas só o humano consegue entender se isso reflete um valor familiar de reunir amigos em casa ou um descontrole financeiro que precisa ser ajustado.

O Meu Vista entendeu isso desde o início, criando não apenas um software, mas um ecossistema completo com formação, mentorias e uma comunidade vibrante de profissionais. É como ter um time inteiro ao seu lado enquanto você constrói seu próprio negócio.

Uma carreira acessível a diversos perfis

Um dos aspectos mais fascinantes desta profissão é sua acessibilidade a pessoas com diferentes backgrounds. No último encontro da comunidade de planejadores que participo, conheci ex-professores, engenheiros, psicólogos, advogados – todos encontrando seu espaço neste mercado.

O denominador comum? Uma genuína vontade de ajudar pessoas e a disposição para aprender continuamente. As habilidades técnicas podem ser adquiridas, mas a empatia e a capacidade de construir relacionamentos de confiança são fundamentais.

Claro, existe uma curva de aprendizado. Mas com as ferramentas certas e o suporte adequado, essa transição pode ser mais suave do que muitos imaginam. Especialmente quando você tem acesso a uma comunidade de pares que já percorreram esse caminho.

O futuro da profissão em um Brasil em transformação

O Brasil de 2025 é um país em transformação. Temos uma população que envelhece rapidamente, um sistema previdenciário sob pressão, e uma geração mais jovem com novos valores e expectativas sobre dinheiro e trabalho.

Cada uma dessas tendências abre oportunidades para planejadores financeiros que saibam se posicionar. Seja no nicho de planejamento para aposentadoria, na orientação para jovens empreendedores, ou no atendimento a famílias em fase de acumulação de patrimônio – há espaço para diferentes abordagens e especialidades.

E com a crescente complexidade do sistema financeiro – novos produtos, novas regulamentações, novas tecnologias – o valor de um guia confiável só tende a aumentar.

Um convite à reflexão

Quando olho para minha trajetória profissional, não tenho dúvidas: escolher o planejamento financeiro foi a melhor decisão que tomei. Não apenas pelos aspectos práticos – renda, flexibilidade, autonomia – mas principalmente pelo impacto que consigo gerar.

Em um mundo onde tantas profissões se tornaram automatizáveis ou commoditizadas, o planejamento financeiro segue na contramão: quanto mais tecnologia temos, mais valorizamos o toque humano, a escuta atenta, o conselho personalizado.

Se você é um profissional que busca mais do que apenas um contracheque no fim do mês – se busca propósito, autonomia e a chance de transformar vidas – talvez seja hora de considerar esta carreira.

O Brasil de 2025 precisa, mais do que nunca, de bons planejadores financeiros. Pessoas que entendam não apenas de números, mas de gente. Que saibam ouvir histórias, acolher inseguranças e construir caminhos possíveis.

E se você está pronto para dar esse primeiro passo, o Meu Vista oferece uma trilha completa para sua transição: do curso de entrada Origem, passando pela Jornada do Planejador até mentorias práticas e comunidade engajada.

Quer saber como começar? Conheça o curso Origem do Meu Vista — formação 100% online para quem quer se profissionalizar e transformar sua relação com as finanças (e com o trabalho).